sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Ponte sobre o Atlântico — Brasile África Subsaariana: parceria Sul-Sul para o crescimento

A África e o Brasil eram unidos pela geografia, há milhões de anos, e compartilham
uma mesma história, desde o século XVI — vinculados que estavam pelo
tráfico transatlântico de escravos — até a abolição da escravatura. Desenvolveu-
-se então uma lacuna nas relações que perdurou até a independência dos países
da África, ocasião em que começa a surgir um novo relacionamento entre o
Brasil e, em particular, os países africanos lusófonos. Com a emergência do
Brasil como uma das maiores economias do mundo e o advento de forte crescimento
e dinamismo nas economias africanas, o relacionamento entre o Brasil
e a África continuou a florescer para além dos países de língua portuguesa da
África, incluindo outros países do continente e abrangendo o comércio, o investimento
e a transferência de conhecimentos.

Ponte sobre o Atlântico — Brasil e África Subsaariana: parceria Sul-Sul para o crescimento


descreve esse envolvimento
crescente. Sob a liderança do Presidente Lula da Silva, esses laços entre o
Brasil e a África fizeram-se mais profundos e com a nova Presidente do Brasil,
Dilma Rousseff, estes laços continuam a fortalecer-se. Do lado da África, os
líderes continuam a se engajar e a aprofundar a parceria com o Brasil.
Para nós do Banco Mundial, este relatório é oportuno, porque surge logo
após a recente aprovação da nova estratégia para a África, “O Futuro da África
e o Apoio Prestado pelo Banco Mundial”. A nossa estratégia destaca a alavancagem
de parcerias, conhecimento e finanças, em particular com países pólos
de crescimento como o Brasil. Consideramos que este relatório é crucial para o
estabelecimento da base de conhecimento que possibilitará a nós, aos governos
africanos e ao governo do Brasil continuar a forjar parcerias concretas que virão
a gerar resultados em que todos são ganhadores nas duas regiões — em áreas
como, por exemplo, proteção social, agricultura tropical, energia e bioenergia,
educação técnica e medicina tropical.
Aguardamos com satisfação as discussões animadas e as parcerias concretas
que a divulgação deste importante trabalho certamente trará.

Obiageli Ezekwesili

Vice-Presidente, Região da África

Banco Mundial

sábado, 12 de janeiro de 2013

Um Pouco da Senhora da Bahia Mãe Stella D'Oxossi


Maria Stella de Azevedo Santos, Mãe Stella de Oxóssi, é quinta Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá em Salvador, posto mais elevado do Ilê, tem a função de iniciar e complementar o ato de iniciação dos olorixás.

"É interessante o desígnio, a força dos orixás. Meu caminho era ser iyalorixá."

"Quem pratica e crê, presencia e sente. A fé abarca a pessoa em sua totalidade. Não se chega a ela pelo intelecto. Também ao Orixá só se chega pelo coração... Nós não escolhemos o Orixá. É ele quem nos escolhe, o mesmo acontecendo, creio eu, em todos os tipos de sacerdócio e em todas as religiões. O importante é que o amor toma conta de nossas vidas".

Iniciada aos quatorze anos, por Mãe Senhora recebendo orukó (nome) de Odé Kayodê em 1939. Em 29 de junho de 1964, foi designada Kolabá (Responsável pelo Làbà, símbolo de Xangô), por Mãe Senhora. Filha dileta de sua mãe-de-santo, pouco a pouco foi aprendendo os grandes mistérios e segredos do candomblé.

Mãe Stella estudou no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, formou-se pela Escola de Enfermagem e Saúde Pública, exercendo a função de Visitadora Sanitária por mais de trinta anos.

Em 1981, visitou templos e casas de orixás em Oshogbo na Nigéria e apesar das barreiras linguísticas, fez amigos e foi homenageada. Em 1983, por conhecê-la, o professor Wande Abimbola, à época reitor da Universidade nigeriana de Ile-Ifé, fez questão de realizar em Salvador, na Bahia, a II Conferência da Tradição dos Orixás e Cultura, porque sabia haver em Salvador raízes profundas da cultura yorubá. Em 1986 participou da III Conferência Mundial de Tradição dos Orixás e Cultura, em Nova Iorque, fazendo palestra na ONU, sendo a primeira Yalorixá a fazer este tipo de pronunciamento.

Em 1987, integrou a comitiva organizada por Pierre Verger para a comemoração da Semana Brasileira na República do Benin, na África. Sua presença mereceu destaque e ela foi recebida com honras de líder religiosa.

Em 1999, conseguiu o tombamento do Ilê Axé Opô Afonjá pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

Em 2001 ganhou o prêmio jornalístico Estadão, na condição de fomentadora de cultura. Em 2009, ao completar setenta anos de iniciação no Candomblé, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UNEB, já tendo recebido o título de Doutor Honoris Causa da UFBA em 2005. É detentora da comenda Maria Quitéria pela Prefeitura do Salvador, Ordem do Cavaleiro do GOVERNO DA BAHIA e da comenda do MINISTÉRIO DA CULTURA. Em 2010, ano do centenário do Ylê Axé Opô Afonjá recebeu uma placa da CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR, foi homenageada na ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DA BAHIA e na CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Articulista do JORNAL A TARDE onde escreve quinzenalmente na coluna OPINIÃO, escreveu os livros: E Dai Aconteceu o Encanto, Meu Tempo é Agora, Òsósi - O Caçador de Alegrias, Owé - Provérbios, Epé Laiyé - terra viva, Ofún, Ejonile e Opinião, composto pelos artigos publicados no Jornal A TARDE, em comemoração ao seu centenário. Os três últimos títulos a ser lançados no foyer do TEATRO CASTRO ALVES no dia 06 de dezembro na programação do Mercado Cultural.

Roberto, venha conhecer Mãe Stella, ouvir os seus ensinamentos e aprender com a sabedoria desta grande líder espiritual. Certamente vamos viver um momento impar!

Confirme aqui sua presença e/ou envie perguntas
ou ligue para Srta. Thamara Rezende: 2102-6969
thamara@consiste.com.br
(Vagas limitadas e sujeitas a confirmação por e-mail).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

CONTRIBUIÇÃO AFRICANA PARA O MUNDO MODERNO


A Origem do  20 de novembro

A ONU no ano de 1971 instituiu o Ano Internacional para Ações de Combate ao Racismo e a Discriminação Racial, nesse ano no dia 20 de novembro se realizou a primeira manifestação alusiva a Zumbi de Palmares pelo Movimento Negro em todo o território nacional pelo Grupo Palmares de Porto Alegre. A escolha dessa data foi do grande poeta e militante negro do Rio Grande do Sul, Oliveira Silveira.

Zumbi foi, incontestavelmente, o líder da ultima fase da existência da Republica de Palmares. Representa, por isto, a combatividade, o denodo, a obstinação e o heroísmo. Foi por isto mesmo aquele que encarnou, na sua biografia, a grande trajetória da resistência do seu povo. Zumbi segundo pensamos, foi a antecipação dos grandes ideais da nação brasileira. Antecipação como modelo de liderança que foi até as ultimas consequências, dando a sua vida pelos ideais libertários que representou, também como negro que concentrou na libertação dos escravizados esse ideal de liberdade.

Tradução por: Samuel Azevedo – Pan-africanismo

Cheikh Anta Diop nasceu em 1923 em uma pequena cidade de Senegal, Caytou. A África esta sob o domínio colonial Europeu que tem posto em relevo o trato negreiro do atlântico que começou no século 16º. Logo a violência na África torna-se objeto, não de natureza exclusivamente militar, politica ou econômica. Teóricos como (Voltaire, Hume, Gobineau, Lévy Bruhl, etc...), e instituições europeias (O Instituto de Etnologia da França criado em 1925 por L. Lévy Bruhl, por exemplo), aplicaram-se a legitimar ao plano moral e filosófico a inferioridade intelectual decretada do Negro. A visão de uma África sem historia e atemporal onde seus habitantes, os Negros, não tiveram jamais a responsabilidade, por definição de nenhum feito civilizatório, se impôs através dos escritos e impresso nas consciências. O Egito igualmente foi arbitrariamente ligado ao oriente e ao mundo mediterrâneo geograficamente, antropologicamente e culturalmente.

“O Africano que nos compreenderá será aquele que, depois da leitura de nossa obra, verá nascer nele outro Homem, animado de uma consciência histórica um verdadeiro criador, um Prometeu portador de uma nova civilização e perfeitamente consciente de que toda a terra deve a sua gênialidade ancestral dentro de todos os domínios: Ciencia, Cultura e Religion.” (Cheik Anta Diop, Civilisação ou Barabarie)

CONTRIBUIÇÃO AFRICANA, NO MUNDO DAS ARTES, CIENCIA E TECNOLOGIA

CONTRIBUIÇÃO DOS POVOS AFRICANOS PARA O CONHECIMENTO CIENTIFÍCO E TECNOLÓGICO UNIVERSAL CARINA CUPERTINO JANE NEVES NANCY SANTOS VANESSA NEVES

INTRODUÇÃO O continente africano é onde hoje vivem muitos grupos diferentes de pessoas com cultura e histórias estabelecidas ao longo de vários anos. Um povo de um vasto leque de características indígenas e estrangeira, bem diversas, com vários traços culturais, comuns, traços artísticos variando em semelhança. As distinções dentro do próprio continente africano, como os climas diferentes em todo o continente criaram a diversidade em estilos de vida entre os seus habitantes dentro dos seus desertos e selvas, em relação também a população africana que vive em cidades modernas através do continente.

Se considerarmos que a ciência e a tecnologia são campos do conhecimento utilizados, em essência, na compreensão e manejo do ambiente que nos cerca, podemos observar que todos os povos, em seus mais remotos momentos históricos, foram dotados de conhecimento científico e tecnológico para atender aos níveis de complexidade de suas sociedades. O desenvolvimento das nações nessas áreas do conhecimento deve-se, principalmente, às particularidades dos seus processos históricos e culturais. Isso não está relacionado com maior ou menor grau de inteligência ou aptidão de certos agrupamentos humanos. Vale enfatizar essa questão para fazer desaparecer teorias racistas a respeito da suposta inferioridade de determinados grupos humanos em relação a outros no que se refere à capacidade cognitiva para praticar o desenvolvimento em suas sociedades.

Ao nos referimos as contribuições dos povos africanos para o conhecimento científico e tecnológico mundial, queremos chamar a atenção para algumas das principais conquistas científicas e tecnológicas dos africanos e afro-brasileiros desenvolvidos por esses pesquisadores que promoveram um valioso conhecimento para a humanidade. ● Medicina O Egito possuía uma ciência médica e farmacológica sistematizada e muito desenvolvida, cujas recentes descobertas mostram que os cientistas egípcios tiveram a capacidade de promover cirurgias complexas como as cerebrais, de catarata ou o engessamento de membros com ossos quebrados, conhecer substâncias cicatrizantes e anestésicas. O avanço da medicina foi impulsionado, principalmente, pelo desenvolvimento da técnica de mumificação que consistia em um conjunto de procedimentos químicos e físicos visando a preservação dos corpos.

Outra característica da medicina desenvolvida pelos egípcios foi a especialização que possibilitou o desenvolvimento, por exemplo, da odontologia que naquela época, já usava brocas e praticava os procedimentos de colocação de próteses e drenagem de abscessos. Os métodos contraceptivos também já eram do conhecimento dos egípcios.

 ASTRONOMIA Nesse campo do conhecimento é interessante citar as contribuições dos antigos africanos da nação Dogon, situados na região do antigo Mali. Eles já tinham conhecimento da existência de um pequenino satélite da estrela Sirius, que era visível a olho nu. Eles eram conhecedores de oitenta e seis elementos fundamentais, da astronomia, reproduzindo assim a sua trajetória em desenhos que conferem precisamente com a órbita observada pela astronomia moderna.

ENGENHARIA A riqueza das realizações tecnológicas dos povos africanos é bem documentada. Os resultados da experiência dos professores de antropologia Peter Schimidt e o professor de engenharia Donald Avery ambos da Universidade de Brow, Estados Unidos. Em 1978, esses pesquisadores anunciaram que tomaram a ciência da tecnologia usada pelo povo Haya (povo habitante de uma região da Tanzânia entre 1500-2000 anos atrás, para produzirem aço em fornos que atingiam temperaturas mais altas que os fornos europeus fossem capazes (200º a 400ºC de diferença) até o século XIX. O professor Peter Schimit conseguiu reproduzir, junto com os Haya a antiga tecnologia de fundição, a partir da tradição guardada capazes de resgatar e reconstituir as técnicas antigas de engenharia.

 ARQUITETURA Outra obra de engenharia bastante impressionante pelos seus recursos tecnológicos são as ruínas da muralha do complexo urbano do Grande Zimbábue. Nessa monumental construção as pedras são colocadas uma em cima da outra, sem cimento, de forma semelhante às construções dos sítios históricos do Peru (Macchu Picchu e Cuzco)

 MATEMÁTICA A construção das pirâmides do antigo Egito também é um exemplo da grande contribuição dada pelos povos africanos à engenharia e à arquitetura. A matemática envolvida nessas construções é realmente impressionante. O uso de coordenadas retangulares para desenhar curvas e a precisão de até 0,07º aplicada no traçado de ângulos demonstra o avançado estágio da matemática nesse país africano.

    NAVEGAÇÃO - A Navegação também foi um ponto forte do legado dos povos africanos. No Egito, a tecnologia naval era suficientemente desenvolvida a ponto de terem realizado a circunavegação da África cerca de 2000 anos antes do suposto pionerismo dos portugueses.

O LEGADO CIENTÍFICO BRASILEIRO: O rigor imposto pela escravidão no Brasil não foi suficiente para destruir uma cultura milenar, como é o caso da cultura africana, que no Brasil foi novamente elaborada com o objetivo de continuar orientando os seus descendentes. A ciência e a tecnologia desenvolvidas pelos africanos, enquanto formas de expressão de sua cultura, foram muito abaladas com o processo escravocrata, uma vez que todo um continente foi desestruturado para saciar a ganância dos colonizadores europeus e, nesse sentido, não foram poupadas as crianças, os jovens, nem os adultos. O desenvolvimento de novas idéias e a manutenção de um sistema educacional que propiciasse um maior desenvolvimento social para os povos africanos.

OS AFRICANOS NO BRASIL Ao chegar ao Brasil, os africanos foram inseridos como seres sem passado e tiveram a sua condição humana negada. Considerando o aspecto emocional no desempenho cognitivo, o que dizer das condições dadas aos africanos e afrodescendentes para produzir conhecimento no contexto da sociedade escravocrata brasileira. O determinismo histórico não se confirmou e em meio à sociedade escravocrata e pós-abolicionista emergem personagens afro-brasileiros que deram contribuições importantíssimas para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil. Os engenheiros André Rebouças e Teodoro Sampaio e o Médico Juliano Moreira representam bem a superação desses afro-brasileiros.

ANDRÉ REBOUÇAS: Construção pioneira de docas No Rio de Janeiro, Bahia em Pernambuco e Maranhão. Implantou o sistema de abastecimento de água do Rio, e especialista em engenharia TEODORO SAMPAIO hidráulica. Reconstrução do velho prédio da Faculdade de Medicina em Salvador, Deputado Federal e Diretor da Faculdade da USP. E conseguiu trazer grandes intelectuais internacionais para a USP.

JULIANO MOREIRA Nascido em Salvador em 1873, ele foi uma grande referência da medicina brasileira. Formou-se em medicina e cirurgia em 1891. No Rio de Janeiro, Foi nomeado Diretor do Hospital Nacional de Alienados. Com seus esforços junto ao Ministério do interior conseguiu a aprovação de uma lei de Assistência aos doentes mentais, pesquisou sobre Doença endêmica crônica e foi nomeado Diretor Geral da assistência à psicopatia no Rio de Janeiro, onde permaneceu por vinte e oito anos.

MULHERES AFRICANAS Três grandes mulheres africanas se destacaram na ciência. Foram elas, Aganike - Segundo o astrônomo Ronaldo Mourão (2007), a primeira mulher africana de que se tem noticia na ciência é uma egípcia chamada Aganike (cerca de 1878 a.C.), reconhecida pelo seus talentos como filósofa e astrônoma durante o reinado de seu pai Sésostris (século XIX a.C.). - Hipácia Considerada a última grande cabeça a frequentar a biblioteca de Alexandria. Hipácia que nasceu no Egito por volta de 470 a.C., no continente Africano. Estudou astronomia, matemática e filosofia; provavelmente influenciada por seu pai o astrônomo egípcio Theon.

Cleópatra Nasceu em 69 a.C. na cidade de Alexandria. Pertencente a dinastia dos Ptolomeus, Cleópatra se destacou em ginecologia, obstetrícia, cosmética e doenças de pele. (ALIC,p.33, 1986 apud MURFIN, 1992).

EXEMPLOS DE CIENTISTAS AFRICANOS: Garrett Augustus Morgan (1877-1963) - Inventor da máscara anti-gás, em 1921, e do semáforo, patenteado em 1923. Lewis Latimer - trabalhou com Thomas Edison e Alexander Graham Bell desenhando o projeto do primeiro telefone de Bell e foi consultor de Thomas Edison no projeto da lâmpada elétrica. Mark Dean - Ph.D. da Stanford University, projetou o computador pessoal e liderou a equipe que criou o processador de 1 GHz.

Patricia E. Bath - inventou a técnica da cirurgia de olho a laser. Frederick Jones - em 1935, inventou o primeiro sistema de refrigeração para caminhões, que depois foi adaptado para outros automóveis. J.W. Smith - inventou um dispositivo para molhar jardins, o aspersor. Sarah Boone - patenteou em 26 de abril de 1892 a tábua de passar roupa.

Jan Matzeliger - inventou a máquina de colar sola de sapato, contribuindo assim para a produção de sapatos em larga escala. Lydia Newman - a escova de cabelo. John Love - o apontador de lápis. Lee Burridge - a máquina de escrever John Burr - o cortador de grama. Alice Parker - o aquecedor de água.

Alexander Miles - patenteou o elevador elétrico em 11 de outubro de 1887. Apesar de não ter sido o inventor do elevador, ele aperfeiçoou o método de abrir e fechar as portas do elevador e melhorou o fechamento e abertura do poço do elevador quando o elevador não está no andar. Miles criou um mecanismo automático que impede o acesso ao poço, o que evitou vários acidentes. Antes, o acesso ao poço era impedido manualmente. Charles Drew - na década de 30, criou a técnica de armazenagem de sangue em bancos de sangue. Antes dela, o sangue não poderia ser armazenado por mais que dois dias porque as células vermelhas eram perdidas. Em 1945, criou a bolsa para armazenar plasma. Dr. William Hinton - inventou o teste para detectar a sífilis. Benjamin Banneker - inventou o almanaque, aproximadamente em 1791.

Lewis Howard Latimer - inventou o filamento de dentro da lâmpada elétrica. Dr. Daniel Hale Williams - executou a primeira cirurgia aberta de coração. Lloyd Quarteman – Físico, na equipe científica desenvolveu o primeiro reator nuclear na década de 1930 e iniciou a era atômica no mundo. Roberto E. Shurney – Físico que desenvolveu os pneumáticos de malha de arame para o robô da Apolo XV que tocou a superfície da lua em 1972. Percy L. Julian – Químico, abriu o caminho para o desenvolvimento do tratamento do mal de Alzheimer e do glaucoma com seus experimentos em 1933.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Apresentamos aqui, as importantes contribuições tecnológicas e científicas dos povos africanos e afro-brasileiros para o mundo, colocando que essa contribuição não se resume apenas em relação aos elementos culturais, como culinária, dança, música e linguagem. Destacamos o a sua capacidade intelectual para o estabelecimento e sustentação técnica e econômica para o mundo e à sociedade brasileira.

SALVADOR É O 3º DESTINO DO BRASIL

A capital baiana é o terceiro destino nacional mais procurados pelos brasileiros para as férias de verão. É o que revela uma pesquisa do buscador de viagens Mundi. São Paulo e Rio de Janeiro lideram o ranking dos destinos nacionais, ocupando a primeira e a segunda colocações, respectivamente.

A pesquisa mostrou um grande interesse nas cidades nordestinas, com a maioria das cidades da lista sendo desta região. Além da capital baiana, estão no ranking Recife, Fortaleza, Maceió, João Pessoa, Teresina e São Luís. Já a região Sul não teve nenhum representante entre os destinos mais procurados.

Em relação às viagens internacionais, Buenos Aires é o destino mais procurado pelos brasileiros, seguida de Miami. Também aparecem na lista destinos europeus, norte-americanos e latino-americanos.

"Os resultados da pesquisa mostram o quanto o consumidor de turismo aguarda pelas férias de verão. No ranking internacional, a presença de 7 cidades na Europa e nos EUA comprova que é a temporada da grande viagem do ano para a maior parte dos brasileiros. E no ranking nacional, o Nordeste, muito procurado ao longo do ano inteiro, é, justificadamente, ainda mais buscado no Verão”, acrescenta Rodrigo Waissman, diretor de marketing do buscador.

A pesquisa do Mundi contemplou apenas as buscas por passagens aéreas, realizadas entre outubro e novembro pelos internautas, em seus mais de 50 mil destinos e 700 companhias aéreas cadastradas em todo o mundo.

CONFIRA ABAIXO O RANKING COMPLETO

RANKING

CIDADES NACIONAIS

BUSCAS (%)

1º colocação

São Paulo (SP)

11,28%

2ª colocação

Rio de Janeiro (RJ)

10,09%

3ª colocação

Salvador (BA)

9,20%

4ª colocação

Recife (PE)

9,11%

5ª colocação

Fortaleza (CE)

8,04%

6ª colocação

Maceió (AL)

3,91%

7ª colocação

João Pessoa (PB)

3,59%

8ª colocação

Teresina (PI)

3,45%

9ª colocação

São Luís (MA)

2,83%

10ª colocação

Brasília (DF)

2,31%


RANKING

CIDADES INTERNACIONAIS

BUSCAS (%)

1º colocação

Buenos Aires (ARG)

9,78%

2ª colocação

Miami (EUA)

9,64%

3ª colocação

Lisboa (POR)

5,19%

4ª colocação

Nova Iorque (EUA)

4,64%

5ª colocação

Santiago (CHI)

4,19%

6ª colocação

Orlando (EUA)

4,13%

7ª colocação

Paris (FRA)

3,47%

8ª colocação

Londres (ING)

2,23%

9ª colocação

Lima (PER)

2,09%

10ª colocação

Montevidéu (URU)

1,88%

PREFEITA RILZA VALENTIM É INDICADA PELO PT

Segundo a deputada estadual Luiza Maia, o PT acertou em cheio ao indicar a prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valetim, para a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB). “Ela vem transformando a cidade, que antes era famosa pelos escândalos políticos, e resgatando a autoestima da população com investimento pesado na área social”, destacou a autora da Lei Antibaixaria. Maia, que meses atrás “lançou” a socialista Quitéria Mendes, de Cardeal da Silva, avalia que o nome de Valentim tem os mesmo méritos e predicados da “sua” primeira postulante. A parlamentar aproveitou a oportunidade para defender que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (AL-BA) necessita de mais quadros femininos. Atualmente, o colegiado conta apenas com Maria Luiza Laudano (PSD), que ocupa o cargo de 4ª secretária. “Estamos na iminência da eleição para a Mesa da AL-BA. É importante que os partidos e lideranças da Casa abram os seus horizontes e pensem com mais sensibilidade no espaço das mulheres. Não podemos ficar fora do centro das discussões”, cobrou.